1) Dificuldade para começar a urinar?
2) Jato de urina fraco?
3) Vontade de urinar frequente?
4) Sensação de bexiga cheia mesmo após urinar?
5) Escape de urina na cueca?
6) Impotência ou dificuldade para manter a ereção?
7) Dor ao urinar ou ejacular?
8) Presença de sangue no sêmen?
9) Dor nos testículos ou próximo ao ânus?
Se sua resposta foi “sim” para algumas destas perguntas, fique atento!
A próstata é uma pequena glândula na base da bexiga masculina, que produz parte do sêmen e com frequência aumenta de tamanho com o avanço da idade.
Na maior parte dos casos, esse aumento é benigno (hiperplasia benigna), e acomete quase 90% dos homens após os 40 anos, uma prevalência bastante alta. Os sintomas tem progressão lenta e normalmente o homem só relata quando já interfere nas atividades diárias, como eliminação de urina por exemplo.
Outro motivo para aumento da próstata é o tumor maligno (câncer), segundo mais comum entre homens, e se desenvolve preferencialmente em homens acima dos 50 anos, porém cerca de 75% dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65.
Dicas que valem ouro!
Todos os homens sem risco devem começar a fazer os exames preventivos aos 50 anos e manter anualmente;
Descendentes de negros ou homens cujos parentes de primeiro grau tiveram câncer de próstata antes dos 65, devem começar os exames aos 45 anos e manter anualmente;
Homens com níveis de PSA abaixo de 2,5 ng/mL devem repetir o exame a cada 2 anos. Já aqueles com PSA acima de 2,5ng/ml devem fazer o exame anualmente;
Resultados de PSA e toque retal alterados são relativamente comuns, mas não são suficientes para estabelecer o diagnóstico de câncer de próstata. Para confirmá-lo é indispensável dar prosseguimento a uma avaliação médica com outros exames;
Alimentação balanceada e exercícios físicos regularmente são recomendações importantes para prevenir a doença;
Excesso de gordura corporal e dieta rica em gordura aumentam o risco de câncer de próstata avançado;
Exposições a substâncias comuns nas indústrias química, mecânica e de transformação de alumínio, arsênio (usado como conservante de madeira e como agrotóxico), produtos de petróleo, motor de escape de veículo, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA), fuligem e dioxinas estão associadas ao câncer de próstata.
Na maioria dos homens, o nível de PSA costuma permanecer abaixo de 4 ng/ml. Caso sejam constatadas alterações no PSA e toque retal, deve ser realizada a biópsia (retirada de amostras de tecido da glândula para análise) a fim de averiguar presença de tumor e se há malignidade. Pode haver desconforto e presença de sangue na urina ou no sêmen nos dias seguintes ao procedimento, e há risco de infecção, o que é resolvido com o uso de antibióticos.
Havendo necessidade de cirurgia para remoção, a estrutura que mantém a continência da urina fica prejudicada e a incontinência urinária é uma consequência comum, com incidência em até 87% dos casos, mesmo com as inovadoras técnicas cirúrgicas disponíveis atualmente. Entre as opções de tratamento estão a Fisioterapia, o uso de medicamentos, injeções transuretrais, esfíncteres artificiais e etc. A Sociedade Brasileira de Urologia preconiza chance de 90% de cura caso a doença seja identificada nos primeiros estágios, por isso as campanhas de conscientização são essenciais! A Fisioterapia para controle esfincteriano, deveria ser iniciada antes mesmo da cirurgia, para preparar o períneo para a redução da intensidade da incontinência pós cirúrgica, porém tanto no pré quanto no pós-operatório logo após a retirada da sonda vesical, ela mostra-se bastante efetiva, pois reduz o tempo para a obtenção da continência (conseguir conter o xixi), sendo seus melhores resultados nos primeiros quatro meses do pós-operatório.
Muitos pacientes logo retornam gradativamente às suas atividades físicas e rotina diária, podendo retornar aos exercícios e não necessitar mais de uso de fraldas ou outros protetores higiênicos.
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